Sempre presente no café da manhã dos filmes de Hollywood, por aqui a granola era um alimento visto praticamente só nas mesas de hotel. O cenário mudou nos últimos anos, quando o produto ganhou mais espaço nas gôndolas de supermercados e na lista de compras da população. Essa mudança de hábito é resultado da divulgação cada vez mais ampla e profunda dos benefícios dessa combinação de aveia, castanhas e frutas secas, entre outros nutrientes que conferem diversos benefícios para a saúde.
Os cereais integrais que compõem a granola são fontes ricas de fibras solúveis e insolúveis. As fibras solúveis se dissolvem em contato com líquidos e, nesse processo, se transformam em um gel, que causa a sensação de saciedade, melhora o fluxo do trânsito intestinal, contribui para a digestão e ajuda no controle de doenças como diabetes. Já as fibras insolúveis atuam principalmente no fluxo intestinal, pois agem como esponjas que absorvem os líquidos e aumentam seu volume. Elas são importantes pois aumentam o bolo fecal e estimulam o funcionamento do intestino, o que previne o desenvolvimento de doenças como a constipação.
Granola emagrece?
Sim, desde que outros hábitos alimentares contribuam para isso. A lógica é a seguinte: as fibras prolongam o processo de digestão, o que confere a sensação de saciedade por um período maior. Isso faz com que as pessoas comam menos e, assim, eliminem gorduras. Mas, é claro que, para auxiliar no emagrecimento, o produto deve conter pouco açúcar e ser livre de gorduras ruins para o organismo.
O alimento faz bem para o cérebro?
O ômega 3, presente na granola, é fundamental para o sistema nervoso, uma vez que estimula a atividade cerebral, melhora o desempenho cognitivo e a comunicação entre as células do cérebro e retarda o seu envelhecimento. A granola ainda é fonte de vitamina E, antioxidante que protege o corpo de radicais livres e melhora o funcionamento do sistema nervoso. Já as vitaminas do complexo B ajudam no desenvolvimento celular e auxiliam na prevenção de más formações no tubo neural dos bebês. Por fim, o potássio melhora a oxigenação do cérebro e, consequentemente, as funções cognitivas e as ligações neurais.